UPb exigirá demissões de filiados que ocupam cargos em governos do PT, afirma Felipe Mota

O deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (3) que a futura Federação União Progressista (UPb) exigirá a saída de todos os filiados da federação que ocupam cargos nos governos do PT. A medida atinge nomes como os deputados federais Moses Rodrigues (União Brasil), Fernanda Pessoa (União Brasil) e AJ Albuquerque (PP), que hoje detêm posições em órgãos federais, como o Dnocs.

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A decisão nacional das siglas União Brasil e Progressistas, que se uniram para formar a UPb, prevê um prazo de 30 dias para que ministros e demais ocupantes de cargos estratégicos deixem o Governo Federal. O movimento marca o rompimento oficial da Federação com o PT e definiu apoio à candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 2026.

No Ceará, a reação veio de AJ Albuquerque, que defende a manutenção da aliança com o governador Elmano de Freitas (PT) e a candidatura de Moses Rodrigues ao Senado. AJ afirmou que continuará na UPb, mas quer a federação apoiando a reeleição do governador.

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Felipe Mota ressaltou que a definição sobre alianças caberá ao diretório nacional da federação e não aos diretórios estaduais. “Essa declaração do AJ [Albuquerque] aconteceu porque verdadeiramente ainda não houve nenhuma conversa do Diretório Nacional, nem com União Brasil e nem com o Progressista do Ceará, vai chegar o momento que isso vai acontecer. Eu vejo que ambos os lados trabalham para ter o domínio da Federação União Progressista, na oposição, que é o meu caso, e do deputado AJ, do deputado Zezinho [Albuquerque], do deputado João Jaime, para eles permanecerem na base do governo [Elmano]. Mas eu sou humilde em dizer: quem vai resolver isso não serão os diretórios estaduais, mas sim o diretório nacional”, explicou.

A formalização da UPb no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prevista para outubro.

Assista ao vídeo: