
A cúpula do Ministério da Justiça reagiu com irritação às críticas do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), a uma suposta falta de apoio federal para o combate a facções criminosas no estado.
O primeiro ponto apontado é a falta de coerência de Castro e outros governadores, como Ronaldo Caiado (União-GO), que reclamam da interferência da União na autonomia dos estados prevista na PEC da Segurança, mas depois se queixam de falta de suporte federal em momentos de crise.
Especificamente sobre o governador fluminense, a avaliação é que ele fez uma operação atabalhoada, sem planejamento, e nem ao menos avisar o governo. O número de 64 mortes (até o meio da tarde) é considerado chocantes e evitável, ao menos em parte.
Segundo um membro do ministério, Castro é “contumaz em responsabilizar os outros por suas falhas”. Isso seria um modus operandi do governador.
Ainda de acordo com este integrante da pasta da Justiça, para o chefe do Executivo fluminense, “a culpa é sempre do STF, do governo federal, de qualquer um, menos dele”.
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