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O Professor Doutor Padre Filipe Sungo, Reitor da Universidade Católica de Moçambique (UCM), afirmou que a exploração indevida de recursos é uma ferida aberta na casa comum, e reagia assim referindo-se aos danos causados pela poluição dos rios devido à exploração do ouro na província de Manica, região centro de Moçambique.
Rogério Maduca – Beira, Moçambique
Para o dirigente da UCM, é necessário cultivar uma consciência ética e crítica, diante de notícias que envolvem a gestão de recursos naturais e empresariais. E sendo a UCM uma instituição académica, não pode deixar de reafirmar a sua posição, sendo voz de transparência, verdade e de compromisso com o bem comum.
O Padre Filipe Sungo lembrou que é missão das universidades formar profissionais competentes, ao mesmo tempo éticos, capazes de gerir os recursos do país com responsabilidade e justiça.
A exploração mineira em Manica que já causou vários prejuízos, com destaque para a poluição da água dos rios, o que coloca em causa a qualidade da água consumida pela população, incluindo actividade agrícola e pesqueira, fez o governo moçambicano suspender esta actividade após várias denúncias. Mas, para o Reitor da UCM isso não basta, é necessário assegurar que esta paralisação seja implementada de forma real e imparcial.
O Professor Doutor Padre Filipe Sungo falava na última sexta-feira, 19 de setembro, na Faculdade de Engenharia em Chimoio, durante o encerramento das celebrações dos 30 anos da Universidade Católica de Moçambique naquela região.
Fonte: Vatican News
