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Pronunciamento atribuído a grupo criminoso provoca alerta nas autoridades do Ceará

As comemorações do Comando Vermelho (CV) com queima de fogos pela conquista de 6 áreas dominadas por grupo rival, provocou reação imediata de outra organização criminosa com atuação no Ceará. Um comunicado que circulou em redes sociais ainda na noite desta segunda-feira (15), atribuído ao grupo criminoso Terceiro Comando Puro (TCP), afirma que a sigla teria assumido o controle de áreas antes ligadas à facção Guardiões do Estado (GDE) e convoca ações contra o CV no Estado. A mensagem, segundo relatos e publicações locais, também convocava uma queima de fogos em bairros de Fortaleza como demonstração de poder e adesão.

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As informações relativas à reorganização entre facções e à convocação de manifestações com queima de fogos foram amplamente compartilhadas em grupos de mensagem e em redes sociais, gerando apreensão entre moradores de bairros onde houve registro de foguetório na noite de 15 de setembro.

As Forças de Segurança do Ceará realizaram uma operação que resultou na prisão de 19 pessoas suspeitas de envolvimento em uma ação criminosa que incluiu a soltura coordenada de fogos de artifício em diferentes comunidades de Fortaleza. Artefatos foram apreendidos.

A GDE, é conhecida no Ceará pelo histórico de episódios de violência e disputas territoriais ao longo dos últimos anos com facções rivais, o que resultou em milhares de mortes violentas. A “união” ou “migração” de grupos é resultado de um urgente reordenamento de lideranças, com objetivo de fortalecimento territorial, fragmentado após a prisão de fundadores e integrantes do alto escalão do grupo criminoso. Com atuação apenas no Ceará e, sem ramificações fortes em outros estados da federação, o grupo foi ficando fragilizado e “ganha” com a suposta migração para o TCP, apoio logístico e esconderijo para os integrantes da chamada “sintonia“, procurados pela justiça cearense.

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Por sua vez, o Estado do Ceará realiza ações em parceria com a justiça para refrear a onde de violência, provocada pela disputa entre lados opostos do crime organizado. Inúmeras operações conjuntas entre o Ministério Público do Ceará (MPCE) e as Forças Policiais voltadas ao combate de organizações criminosas no estado, resultaram, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em 1.418 prisões e apreensões de suspeitos de integrarem organizações criminosas, o que representa um aumento de 61,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 878 capturas.

Fontes ligadas à alta cúpula da SSPDS afirmam que o cenário é de atenção redobrada das autoridades diante de movimentações e comunicados que indicam suposta fusão entre grupos criminosos.


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