
(FOLHAPRESS) – Nunca se falou tanto de Fernanda Torres como em 2025. Também, pudera: a artista, que nesta segunda-feira (15) completa 60 anos, viu-se como a maior fonte de alegria dos brasileiros ao representar o país no Globo de Ouro e no Oscar, ocasiões em que conquistou, respectivamente, os prêmios de melhor atriz e melhor filme internacional, com “Ainda Estou Aqui”, longa de Walter Salles baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.
Com estilo (e pouca maquiagem, que ela não gosta muito disso) e senso de humor, foi a melhor embaixadora que o Brasil poderia ter durante alguns meses, deixando encantados seus entrevistadores e quem a assistia.
Vídeos que já tinham viralizado, como o do “completamente drogada!” voltaram a circular, ela virou bonecão de Olinda e, passada a euforia inicial, foi voltando à rotina no Rio, onde costuma caminhar à beira da lagoa Rodrigo de Freitas e frequentar peças, restaurantes e eventos culturais com a mãe, Fernanda Montenegro.
Sua carreira decolou cedo. Aos 21 anos, foi a protagonista na novela “Selva de Pedra” (Globo, 1986), um remake da trama, trabalho que ela não curtiu fazer. “Era pesado. Fiquei horrorizada”, disse à época.
Mas foi no teatro que Fernanda encontrou espaço para a experimentação e a ousadia. Peças como “Da Gaivota” (1998) e “A Casa dos Budas Ditosos” (2003) revelaram sua capacidade de transitar entre o drama e a comédia com maestria.
E pensar que, antes de tudo isso acontecer, Fernanda não cogitava atuar. “Fui forçada a ser atriz. Eu queria ser médica, mas fui proibida. Meus pais me arrastavam para o teatro”, disse, em tom de brincadeira, num evento. A artista é mãe de dois rapazes, Joaquim e Antonio, e leva uma vida pessoal discreta ao lado do cineasta Andrucha Waddington, com quem é casada desde 1997.
Fonte: Notícias ao Minuto