Carregando música...
Para ouvir nossa rádio, baixe o aplicativo RadiosNet para celulares e tablets com Android ou iPhone/iPads.

Bolsonaro deixa prisão domiciliar com forte escolta policial para fazer exames

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a prisão domiciliar pela primeira vez desde sua condenação por cinco crimes no processo da trama golpista. Ele foi a um hospital em Brasília neste domingo (14) para dois procedimentos médicos com o objetivo de exames de dois tipos de lesão de pele.

Bolsonaro recebeu escolta de motos e carros da Polícia Penal do Distrito Federal, com a presença de homens armados. O ex-presidente também teve o carro vistoriado ao deixar a casa em que cumpre as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Cerca de 20 apoiadores de Bolsonaro esperavam pelo ex-presidente na entrada do hospital, na região sul de Brasília. Ele entrou na unidade médica por volta das 8h da manhã sem dar declarações e fez apenas acenos discretos ao público.

A saída de Bolsonaro foi solicitada por seus advogados. O relatório médico apresentado pela defesa sinaliza que o ex-presidente deve ser submetido a um procedimento de remoção de lesões na pele. Não há necessidade de internação.

“O procedimento será realizado no Hospital DF Star no dia 14 de setembro, em regime ambulatorial e com previsão de alta no mesmo dia”, disse a defesa de Bolsonaro.

O documento apresentado pelos médicos de Bolsonaro descreve dois CIDs (códigos internacionais de doença) ligados à situação de saúde do ex-presidente. O primeiro é o CID-10 D22.5, que se refere a lesões pigmentadas na pele, como pintas; o segundo é o CID-10 D48.5, lesão na pele sem natureza definida.

O procedimento a ser realizado consiste na remoção e na sutura dessas lesões.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após o ministro Alexandre de Moraes entender que ele desrespeitou medidas cautelares impostas pelo tribunal.

Em agosto, ele obteve autorização para ir ao hospital fazer exames a fim de analisar um agravamento do quadro de refluxo e soluços constantes, problemas com os quais ele convive desde que recebeu uma facada na eleição presidencial de 2018.

Segundo boletim médico divulgado na ocasião, “os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”.


Veja mais em Folha de S. Paulo

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo