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Painel: Em meio a CPI, ministro diz em carta que não aceitará prejuízo à imagem do INSS

O ministro Wolney Queiroz (Previdência Social) divulgou nesta segunda-feira (1º) carta na qual chama o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de patrimônio do povo brasileiro e acrescenta que não aceitará “generalizações que prejudiquem a imagem” da instituição.

As declarações ocorrem em um momento em que o órgão se encontra no epicentro de uma CPI envolvendo fraude em descontos associativos.

A carta foi divulgada durante reunião com sindicatos da carreira do INSS, na sede do órgão, em Brasília. Wolney assinou a proposta de criação do Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social, que será oficializado após decreto assinado pelo presidente Lula (PT).

Na carta, o ministro reafirma sua confiança no INSS e em “seus mais de 18 mil servidores”.

“Todos os dias, em todas as regiões do país, o Ministério da Previdência Social, junto com as agências do INSS e seus profissionais, garante que milhões de benefícios sejam pagos em dia a quem tem direito”, afirma. “Trata-se da maior política pública de distribuição de renda da América Latina: mais de R$ 1 trilhão é administrado por ano, movimentando a economia dos municípios e ajudando a reduzir desigualdades.”

A seguir, Wolney afirma que o ministério está reforçando “sua atenção constante para coibir tentativas de fraude e punir com rigor quem tenta se beneficiar de forma indevida”. “Mas é preciso destacar: não aceitaremos generalizações que prejudiquem a imagem de uma instituição marcada pelo compromisso com o serviço público.”

“Reafirmo, assim, minha defesa incondicional da Previdência Social e de seus servidores”, prossegue o ministro.

Investigação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta que sindicatos e associações cadastravam indevidamente aposentados e pensionistas e passavam a aplicar descontos em seus benefícios diretamente da folha de pagamentos.

Entre 2019 e 2024, a soma dos valores descontados de benefícios do INSS chega a R$ 6,3 bilhões, mas nem todo o valor é ilegal, segundo a Polícia Federal.


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