
Os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), participam, nesta terça-feira (18), da reunião de líderes partidários na Câmara dos Deputados para ajustar a votação do projeto de lei Antifacção, relatado por Guilherme Derrite (PP-SP).
Na semana passada, um grupo de cinco governadores, incluindo Castro e Caiado, levaram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedidos relacionados à segurança pública. Eles pleitearam um prazo de até 30 dias para que o PL Antifacção fosse votado, o que daria mais tempo para que suas sugestões fossem acolhidas.
Motta chegou a adiar a votação da semana passada para esta, mas indicou que não alongaria o assunto como desejavam os governadores.
O presidente da Câmara afirma que o projeto será votado nesta terça, ainda que a quinta versão apresentada por Derrite ainda tenha críticas por parte do governo Lula (PT), principalmente em relação a fundos que financiam a Polícia Federal.
A oposição bolsonarista, por sua vez, vai apresentar uma emenda para acrescentar ao texto a equiparação de facções a terroristas, algo de que Derrite desistiu diante da pressão governista. A emenda tem o apoio do PL e do União Brasil, mas o PP e a esquerda devem votar contra.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), pediu a Derrite que se encontrasse com os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Ricardo Lewandoswki (Justiça e Segurança Pública) ainda antes da votação para colher novas sugestões do governo. A reunião, contudo, não deve acontecer —é possível que apenas Guimarães se encontre com os ministros e leve as impressões a Derrite.
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