
A Hapvida viveu nesta quinta-feira (13) um dos seus dias mais turbulentos na B3. A companhia cearense perdeu R$ 6,94 bilhões em valor de mercado depois de divulgar um balanço trimestral que trouxe resultados abaixo do esperado. O valor da empresa recuou de R$ 16,18 bilhões para R$ 9,24 bilhões, na maior queda desde sua estreia na bolsa, em 2018.
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As ações HAPV3 despencaram 42,21% e encerraram o pregão cotadas a R$ 18,89. No acumulado de 2024, a desvalorização já supera 40%. Analistas apontam que o relatório financeiro divulgado na noite de quarta-feira (12) trouxe sinais de aumento de despesas e impactos sazonais, como o avanço de viroses no período de inverno, que pressionaram o resultado operacional.
A forte queda levou a empresa a reagir ainda na noite de quinta-feira, quando divulgou um fato relevante anunciando a aprovação de um novo programa de recompra de ações. A iniciativa prevê a possibilidade de adquirir até 70 milhões de papéis ao longo dos próximos 18 meses, até 13 de novembro de 2025. Segundo o comunicado, a administração da companhia definirá o momento e a quantidade de ações a serem compradas.
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O movimento ocorre após um pregão em que a Hapvida liderou o volume de negociações, com mais de 70 mil operações registradas. Mesmo com o anúncio de recompra, o episódio consolidou o maior tombo de valor de mercado da empresa desde que entrou na B3, quando valia cerca de R$ 19 bilhões.
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