
O Ceará registrou um crescimento de 93,2% nas prisões e apreensões de pessoas suspeitas de integrar organizações criminosas entre janeiro e outubro de 2025. Ao todo, foram 2.135 capturas no período, contra 1.105 registradas no mesmo intervalo do ano passado. Os dados são da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
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O aumento ocorre em todas as regiões do Estado. Em Fortaleza, as prisões por envolvimento com facções mais que dobraram, passando de 259 para 703 registros — alta de 171,4%. Na Região Metropolitana, o incremento foi de 73,4%, com 808 casos neste ano. No Interior Norte, o aumento chegou a 69,4%, enquanto o Interior Sul registrou crescimento de 56,7%.
Somente em outubro de 2025, o Ceará contabilizou 284 prisões ou apreensões relacionadas a organizações criminosas, alta de 151,3% em comparação ao mesmo período de 2024.
Cenário geral
No total, o Estado registrou 29.408 prisões e apreensões por crimes diversos nos dez primeiros meses do ano, média próxima de 100 capturas por dia. Fortaleza concentrou a maior parte dos registros (10.862), seguida pelo Interior Sul (6.863), Região Metropolitana (5.997) e Interior Norte (5.671).
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Segundo a SSPDS, também houve aumento nas capturas por homicídio. Foram 2.423 prisões, crescimento de 35,4% em relação ao ano passado. As quatro regiões apresentaram elevação nos índices, com destaque para o Interior Sul, que registrou aumento de 52,2%.
Trabalho de inteligência
O secretário da Segurança Pública, Roberto Sá, afirmou que os resultados refletem a combinação de ações ostensivas, investigação e uso de inteligência. Ele destacou a importância da participação da população por meio do Disque Denúncia 181 e reforçou que as estratégias se concentram, especialmente, no enfrentamento a grupos criminosos.
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