Um casal foi condenado a pagar cerca de R$ 37 mil por danos morais a um menino de 10 anos que estava em processo de adoção em Curitiba. A decisão judicial considerou a forma cruel e abrupta com que os dois desistiram da adoção.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o casal conviveu com a criança por cerca de quatro meses, período em que o processo de adoção ainda estava em andamento. Ignorando as orientações da equipe técnica responsável e sem explicar ao menino o motivo da desistência, os dois o levaram até o Fórum e o deixaram lá, sem qualquer aviso ou preparo emocional.
O Ministério Público informou que o garoto só entendeu o que estava acontecendo depois que o casal deixou o local. Chorando, ele foi amparado por profissionais que estavam no Fórum. O órgão também afirmou que a desistência da adoção não teve justificativa plausível. O casal alegou apenas episódios de desobediência e falta de afeto por parte da criança.
O caso ocorreu em 2024 e corre sob sigilo. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, e ainda cabe recurso da decisão.
Segundo o Ministério Público, a forma como a devolução foi feita causou sérios danos emocionais ao menino. Após o episódio, ele retornou ao abrigo institucional e passou a apresentar crises de ansiedade, retraimento, agressividade e baixa autoestima, além de desenvolver sentimentos de abandono e autodepreciação.
Dos 128 agentes da Core que atuaram na megaoperação Contenção no Rio, apenas 57 usavam câmeras corporais, segundo depoimento do delegado Fabrício de Oliveira ao Ministério Público. A operação, que envolveu mais de 2.500 agentes, resultou em 121 mortos e está sob investigação do STF
Folhapress | 05:15 – 13/11/2025
Fonte: Notícias ao Minuto
