Foi no dia 11 de novembro de 2025, na Basílica de Santa Cruz em Jerusalém e foi presidida por Dom Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados. Ele convidou a edificar o homem novo em Angola. A iniciativa foi da Embaixada de Angola junto da Santa Sé.
Dulce Araújo – Vatican News
Na terça-feira, 11 de novembro, 50º aniversário da Independência de Angola, a Embaixada angolana junto da Santa Sé organizou, na Basílica romana de Santa Croce in Gerusalemme, uma Celebração Eucarística, presidida por Dom Paul Richard Gallagher, Secretário do Vaticano para as Relações com os Estados.
Um pormenor da Basílica de Santa Croce in Gerusalemme
Na sua homilia, o prelado sublinhou que não se tratava apenas de celebrar o evento da Independência, mas também de recordar, com gratidão, aqueles que deram a vida por ela e dos que a mantêm com empenho, através dum serviço desinteressado. Honrar o passado e construir o homem novo – disse. E citou a visita a Angola, em 2009, do Papa Bento XVI que, na altura, exortara a construir a paz e a igualdade entre todos, a reconhecer o outro como irmão.
Dom Paul Richard Gallagher não deixou de recordar que hoje há ainda no país muitos pobres sedentos de justiça e encorajou a construir um futuro justo e que todos tenham a peito a Pátria, o progresso da casa comum.
Por fim, citando o Papa Leão XIV, disse que “o mal não prevalecerá” e pediu a Nossa Senhora da Muxima e a São Martinho de Tours (que se celebrava nesse dia) para que ajudem a manter vivo o farol da esperança.
Missa concelebrada por diversos sacerdotes
A missa, concelebrada por vários sacerdotes, especialmente angolanos, foi animada, ao som de tambores, por cânticos em línguas angolanas. Nela participaram diplomatas de várias partes do mundo, religiosas, religiosos, leigos e amigos de Angola e dos angolanos.
Sacerdotes concelebrantes
Conclusão da Missa
O serão terminou com um refresco, durante o qual o Embaixador, Carlos Alberto Saraiva de Carvalho Fonseca, discursou, agradecendo e pondo em relevo as boas relações entre a Santa Sé e Angola. Mencionou também a condecoração póstuma, pelo Estado angolano, do Papa Paulo VI, pelo contributo dado à causa da independência de Angola. Foi no contexto da efeméride dos 50 anos de libertação do jugo colonial.
O discurso do Embaixador foi precedido da execução do Hino do Vaticano e de Angola com os angolanos presentes a acompanharem com entusiasmo e em voz alta as estrofes que saiam do instrumento de som.
Fonte: Vatican News
