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ONU trabalha sobre futuro de Gaza. Novos bombardeios de Israel no sul do Líbano – Vatican News

Os EUA apresentaram aos países parceiros um projeto de resolução para o Conselho de Segurança da ONU sobre o apoio ao “plano de paz” de Trump para Gaza. Ataque israelense contra o Hezbollah no sul do Líbano. Segundo as Forças de Defesa de Israel, foram atingidos depósitos de armas e instalações do Hezbollah

Vatican News

O presidente estadunidense, Donald Trump, falando com os jornalistas, disse que uma força internacional de estabilização será enviada “muito em breve” para Gaza, um dia depois de os Estados Unidos anunciarem um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de apoiar o plano de paz do presidente norte-americano. “Muito em breve, muito em breve. E as coisas estão indo bem em Gaza”, enfatizou o inquilino da Casa Branca.

O árduo caminho para a reconstrução de Gaza

Enquanto isso, o trabalho está em andamento na ONU para delinear o futuro de Gaza. O texto preliminar prevê a aprovação do Conselho de Paz como administração de transição da Faixa e o envio de 20.000 soldados, autorizados a “usar todas as medidas necessárias” para cumprir seu mandato. De acordo com este documento preliminar, a Força de estabilização colaborará na segurança das áreas de fronteira com Israel e Egito e com uma nova força policial palestina treinada e selecionada. O objetivo é desmilitarizar a Faixa, destruir a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva islamista e impedir seu ressurgimento, bem como desarmar permanentemente grupos armados não estatais, como o Hamas. Além disso, está previsto que a assistência à Faixa de Gaza seja confiada às Nações Unidas, à Cruz Vermelha e ao Crescente Vermelho, mas não há menção à UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, que Israel acusa de cumplicidade com o Hamas.

Ataques no Líbano

A tensão é alta no Líbano, onde o exército israelense anunciou ter “concluído uma série de ataques contra infraestrutura terrorista e depósitos de armas no sul”, pertencentes à unidade de elite do Hezbollah, que tem sua base no centro de áreas povoadas por civis. Mas as Forças Armadas Libanesas, por sua vez, responderam que esses ataques “fazem parte” da “política destrutiva do inimigo, que busca desestabilizar o Líbano, ampliar a destruição no sul e manter a ameaça de guerra contra os libaneses, impedindo o pleno destacamento do exército em conformidade com o acordo de cessar-fogo”.

A ONU pede cessação das hostilidades

Alarmes de evacuação em árabe foram emitidos pelo porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee, que pediu aos moradores do sul do Líbano que se afastassem pelo menos 500 metros dos prédios alvejados, que Israel acredita pertencerem ao Hezbollah. Os bombardeios atingiram a região de Tiro e Nabatiyeh. Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas nos bombardeios. As Nações Unidas pediram a cessação das hostilidades ao longo da “Linha Azul”, a zona de interposição entre o Líbano e Israel patrulhada por tropas da ONU. “Recebemos relatos de ataques aéreos israelenses no sul do Líbano”, disse Farhan Haq, porta-voz do secretário-geral António Guterres. “Mais uma vez, apelamos às partes para que respeitem a cessação das hostilidades e se abstenham de toda e qualquer ação que possa colocar civis em perigo.”


Fonte: Vatican News

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