
No Oriente Médio, os Estados Unidos aceleram o plano de paz entre Israel e Gaza, pressionando para que haja forças de paz no terreno já a partir de janeiro e apresentando um projeto de resolução à ONU. Enquanto isso, o Hamas devolveu outro corpo: seria o corpo do primeiro-sargento Itay Chen, com cidadania estadunidense. Agora seguirão os procedimentos de reconhecimento. Enquanto isso, intensificam-se as pressões internacionais sobre o sul do Líbano
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Um projeto que deve servir de base para as próximas negociações: este é o texto apresentado pelos EUA às Nações Unidas, que prevê o envio de tropas provenientes de países árabes e muçulmanos para Gaza até o final de 2027, no âmbito de uma missão estabelecida em colaboração com o Conselho de Paz presidido pelo presidente estadunidense Trump. Entre as tarefas dessa força estão a segurança das fronteiras, a proteção de civis e corredores humanitários, bem como o treinamento de uma nova polícia palestina, mas acima de tudo a garantia da desmilitarização da Faixa de Gaza, caso o Hamas não proceda espontaneamente.
Hamas devolve corpo de refém estadunidense
Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, Guterres, faz um apelo contra as violações do cessar-fogo: desde a entrada em vigor da trégua, em 10 de outubro, já se contam 240 vítimas e mais de 600 feridos. Na noite de terça-feira, 4 de novembro, o Hamas devolveu outro corpo: seria o do primeiro-sargento Itay Chen, de 19 anos, o último estadunidense ainda detido. Agora seguirão os procedimentos de reconhecimento, enquanto em Gaza ainda permanecem sete corpos, incluindo o de um soldado morto na guerra entre Israel e o Hamas em 2014.
Tensões no sul do Líbano
Enquanto isso, intensificam-se as pressões internacionais sobre o sul do Líbano: os EUA insistem no desarmamento do Hezbollah e pressionam para iniciar negociações diretas com o governo de Beirute. Enquanto continuam as violações por parte de Israel ao longo da linha de demarcação entre os dois países e no interior do sul, Nabih Berri, presidente do Parlamento e aliado do partido pró-iraniano, organizou uma conferência para a reconstrução na qual se reafirma a via das negociações, embora considerando Israel como um “inimigo” e não como um “aliado”.
Fonte: Vatican News