
O PSOL adotará no ano que vem uma estratégia eleitoral pragmática, priorizando alianças para derrotar a direita e abrindo mão de candidaturas próprias sem viabilidade, se for necessário.
“Nosso objetivo nesta eleição não será o de utilizar a disputa com único intuito de projeção ou construção de figuras públicas”, diz resolução eleitoral aprovada pela Executiva Nacional do partido nesta segunda-feira (3).
De acordo com o documento, os estados deverão, quando possível, “priorizar a unidade do campo progressista, desde o primeiro turno, em torno da disputa de governo que represente o melhor nome para derrotar a extrema-direita”.
O mesmo vale para disputas ao Senado. “Em relação ao Senado, o partido irá empreender esforços na sustentação de candidaturas que se apresentarem efetivamente competitivas”, afirma.
Fundada há duas décadas, a legenda de esquerda tem buscado ao longo dos últimos anos gradualmente se afastar da imagem de radical e sectária e priorizar a ocupação de espaços na política.
Em pleitos passados, os psolistas ficaram conhecidos por lançar nomes sem chance apenas para marcar posição.
A guinada pragmática também ocorre no momento em que o PSOL ganhou mais um ministério, a Secretaria-Geral, ocupada por Guilherme Boulos. A legenda controla ainda a pasta dos Povos Indígenas, com Sonia Guajajara.
Na resolução, o partido reforçou o apoio à candidatura à reeleição de Lula e deixou claro que cumprir a cláusula de barreira no ano que vem é uma prioridade. A legenda pede atenção especial para aumentar a votação nas regiões Norte e Nordeste.
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