
O PT e o PL disputam nos bastidores a presidência da CPI do crime organizado e podem decidir a questão no voto, na próxima terça-feira (4), diante da esperada falta de acordo no Senado.
O governo tenta convencer Fabiano Contarato (PT-ES), delegado aposentado da Polícia Civil, a brigar pelo cargo. Com a resistência apresentada pelo senador, o líder da bancada petista, Rogério Carvalho (SE), foi acionado como plano B.
Do lado bolsonarista, o preferido é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado e notório integrante da bancada da bala.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), consenso entre os colegas para a relatoria, pretende votar na terça, logo após a instalação, o plano de trabalho e os primeiros requerimentos de convite, convocação e informação.
A CPI do crime organizado ocorre na esteira da operação mais letal da história do país, patrocinada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), contra o Comando Vermelho.
No Senado, a avaliação é de que a comissão pode dar fôlego para a direita, diante de reveses como a prisão de Jair Bolsonaro (PL), a falta de votos para a aprovação de uma anistia aos golpistas do 8 de Janeiro e o controle do governo sobre a CPI do INSS.
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