
O membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, Khalil Al-Hayya, declarou nesta quinta-feira (09) o fim da guerra com Israel. Ele revelou ainda ter recebido garantias dos EUA e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.
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Al-Hayya atuou como negociador-chefe do grupo nas conversas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Em setembro, ele sobreviveu a um ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar.
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O anúncio do acordo de paz foi feito ontem (08). Segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Israel e o Hamas concordaram com a implementação de uma primeira fase para o fim da guerra.
Até a última atualização desta reportagem, ministros do governo israelense estavam reunidos para discutir a aprovação oficial do acordo. Um porta-voz de Israel afirmou que o cessar-fogo começará em até 24 horas após a ratificação do tratado.
Um dos pontos cruciais exigidos por Israel para o avanço do acordo de paz é que o Hamas deixe o governo de Gaza e entregue as armas. Mais cedo, uma autoridade do grupo afirmou que “nenhum palestino aceita o desarmamento”.
Itamar Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita que integra a coalizão do governo israelense, afirmou que derrubará a gestão de Benjamin Netanyahu caso ele fracasse em desmantelar o Hamas.
Entre as várias condições impostas no acordo de paz a Faixa de Gaza alcançado por Israel e o Hamas na quarta-feira, está a devolução, pelo grupo terrorista, dos corpos de reféns mortos em cativeiro.
No entanto, este pode ser um dos principais gargalos para que o acordo efetivamente entre em vigor. Isso porque, segundo a imprensa norte-americana e israelense, o Hamas não sabe onde estão alguns corpos.
Nesta quinta-feira, a Turquia anunciou que uma força-tarefa com autoridades estrangeiras foi montada para ajudar o Hamas a encontrar esses corpos por diferentes localidades da Faixa de Gaza.
Autoridades da Turquia participaram de negociações que resultaram no acordo de paz. Estados Unidos, Catar e Egito — os mediadores do acordo —, além de Israel, também participarão da força-tarefa, segundo o governo turco.
O número de corpos desaparecidos ainda era desconhecido até a última atualização desta reportagem. No total, sabe-se que 28 dos 48 reféns ainda sob poder do Hamas morreram. A imprensa israelense fala de cerca de seis ou sete corpos desaparecidos. Oficialmente, o grupo terrorista ainda não se pronunciou sobre esse assunto.
Segundo a imprensa dos Estados Unidos, o Hamas pediu um prazo maior para devolver os corpos das vítimas que morreram.
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