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TCP proíbe terreiros de umbanda e ameaçam adeptos da religião africana no país

Reportagens da BBC, com sede em Londres, e do jornal O Globo chamam atenção para a expansão do Terceiro Comando Puro (TCP) e para o uso de um discurso religioso como instrumento de controle territorial. Entre as práticas atribuídas à facção está a proibição de terreiros de Umbanda e Candomblé e a intimidação de adeptos dessas religiões em áreas sob sua influência.

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Criado em 2002, no Rio de Janeiro, como dissidência do Terceiro Comando — facção surgida nos anos 1980 em oposição ao Comando Vermelho —, o TCP tornou-se, segundo levantamentos de segurança, o terceiro grupo criminoso mais poderoso do país, atrás apenas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV). A rivalidade entre essas organizações permanece marcada por episódios de violência.

De acordo com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma das características do TCP é a repressão a manifestações de crenças afro-brasileiras. Relatórios indicam que a facção já atua em, pelo menos, 10 estados, entre eles Ceará, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Amapá, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A presença no Ceará tem sido apontada especialmente no município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

A expansão do TCP e de outras facções pelo país ocorre, em grande parte, por meio de alianças com grupos criminosos locais. Essas associações permitem o acesso a redes de compra de drogas e armas, além de apoio logístico em disputas territoriais. Em contrapartida, as facções maiores ampliam sua influência e padronizam práticas de controle social nas áreas dominadas.

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Entre essas práticas está a extorsão. Em Maracanaú, três pessoas foram presas sob suspeita de exigir percentuais de vendedores ambulantes ligados a apostas, segundo investigações policiais.

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