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Em uma carta enviada por ocasião do 60º aniversário da fundação da União Internacional das Superioras Gerais, Leão XIV exorta as religiosas a serem “peregrinas e discípulas missionárias da esperança” para curar as feridas daqueles que encontram
Vatican News
O Papa Leão invoca “a visão de São Paulo VI”, que promoveu a renovação da vida consagrada no mundo moderno após o Concílio Vaticano II. O Pontífice cita o Papa Montini em sua carta, datada de 26 de novembro de 2025, dirigida à irmã Oonah O’Shea, presidente da União Internacional das Superioras Gerais, por ocasião do 60º aniversário da fundação da UISG, em 8 de dezembro de 1965.
“Uno-me a vós na gratidão pelas muitas maneiras pelas quais a UISG realizou esta missão com fidelidade e coragem”, escreve o Papa, recordando como, ao longo de seus 60 anos de existência, a União promoveu um espaço de diálogo entre Superioras de cinco continentes, compartilhando “a riqueza de seus carismas” e os dons do Espírito Santo “para o bem da Igreja e do mundo”.
Discípulas missionárias de esperança
O Papa destaca que este tempo é caracterizado “por mudanças rápidas e necessidades prementes”, tornando o compromisso das religiosas no campo da cooperação e da missão nas fronteiras “um poderoso testemunho do Evangelho”. “O fato de este aniversário coincidir com o Ano Jubilar da Esperança”, acrescenta Leão XIV, “é uma graça especial”. Daí, a esperança de que neste “tempo sagrado”, “o chamado a ser peregrinas e discípulas missionárias da esperança” se renove: mulheres que, radicadas na consagração e guiadas pelo Espírito, ajudam a “reacender a confiança, curar feridas e acompanhar o povo de Deus com compaixão e perseverança alegre”. Por fim, as confia a Maria, “Mãe da Igreja e modelo de discipulado fiel”.
Um futuro a ser escrito
“Hoje celebramos uma história em constante evolução, projetada para o futuro e aberta a novos horizontes”, disse a irmã Oonah O’Shea, presidente da UISG, em um comunicado anunciando a produção do documentário “Vida consagrada, uma esperança transformadora”, que destaca o compromisso das religiosas nas periferias geográficas e existenciais. A história mostra a presença delas ao lado de migrantes e refugiados, documenta sua luta contra o tráfico de pessoas, sua defesa da dignidade humana e seu compromisso com a proteção da criação.
Fonte: Vatican News
