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Somos o próximo alvo da Rússia numa guerra mundial, diz chefe da Otan

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em um discurso em tom dramático proferido nesta quinta-feira (11) em Berlim, o secretário-geral da Otan disse que é preciso se preparar para um conflito “na escala das guerras que nossos avós e bisavós enfrentaram” contra a Rússia. “Somos o próximo alvo”, disse Mark Rutte.

O holandês é conhecido, desde quando foi premiê de seu país, por uma política combativa ante Vladimir Putin. Falando ao lado do ministro alemão Johann Wadephul (Relações Exteriores) em um evento da Conferência de Segurança de Munique na capital, ele alertou contra o que chamou de complacência das nações europeias.

“Eu temo que muitos estão silenciosamente complacentes. Muitos não sentem a urgência, e muitos acreditam que o tempo está do nosso lado. Não está. O tempo para agir é agora”, afirmou.

Ele defendeu a ampliação de gastos de defesa dos 32 membros da aliança, 30 deles europeus mais EUA e Canadá. Países como Alemanha e Polônia já vivem um expansionismo grande no setor.

“O conflito está à nossa porta. A Rússia trouxe a guerra de volta à Europa, e precisamos estar preparados”, disse, adicionando a expectativa de que um embate com Moscou teria a escala da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais.
Travados de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945, os conflitos começaram e foram centrados na Europa, devastando o continente. Na realidade, uma Terceira Guerra Mundial seria ainda pior, dado que ambos os lados têm armas nucleares. A invasão russa da Ucrânia, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022, é a maior guerra em solo europeu desde então.

“Se você ama a língua alemã e não quer falar russo, é crucial [estar pronto]. De outra forma, esse cara não vai parar na Ucrânia”, disse Rutte sobre Putin. “Eu parei de tentar entender o que se passa na cabeça dele há muito tempo e só olho os fatos.”

Rutte buscou contemporizar as recentes declarações de Donald Trump, o presidente americano que ele se esforçou em agradar neste ano, de que a Europa tinha líderes fracos. Para ele, os EUA precisam da Otan tanto quanto a aliança precisa de seu principal membro, fundador do clube em 1949.

Ele evitou crítica diretas ao americano, como de costume. “Acho que podemos estar na mesma página sobre a Ucrânia”, afirmou, acerca da iniciativa de paz de Trump que até agora parece encaminhar uma proposta mais favorável a Moscou do que a Kiev para resolver, se isso ocorrer, o conflito.

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Folhapress | 04:30 – 11/12/2025


Fonte: Notícias ao Minuto

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