
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Scarlett Johansson disse ter sido pressionada a remover uma narrativa sobre o Holocausto do filme que marcou a sua estreia como diretora, “A Incrível Eleanor”. Lançado em 2025, o longa acompanha a atriz June Squibb como uma senhora de idade que finge ter sobrevivido à perseguição dos nazistas.
Em entrevista ao Daily Telegraph, Johansson afirmou que uma das empresas produtoras do projeto ameaçou abandoná-lo caso os elementos relacionados ao Holocausto não fossem cortados. “Eles estão protestando contra o que o filme realmente era”, disse a artista ao veículo.
Na trama do longa, Eleanor é uma judia viúva que se junta a um grupo de sobreviventes do Holocausto por acidente e passa a manter a mentira ao perceber o erro. “O filme tinha de ser sobre o que acontece quando alguém se envolve com a pior mentira possível; se não o Holocausto, o que poderia ser? Eles não sugeriram qualquer alternativa. Apenas disseram: ‘Isso é um problema’, complementou Johansson.
Ao recusar as alterações, a produtora abandonou o filme e a atriz se viu sem o orçamento originalmente previsto. Foi assim que a Sony Pictures Classics entrou para a produção e as filmagens foram mantidas.
Fonte: Notícias ao Minuto




