
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Banco do Nordeste (BNB) realize, de forma imediata, um processo de licitação para definir novos operadores dos programas de microcrédito urbano e rural — Crediamigo e Agroamigo. A decisão ocorre após ministros apontarem irregularidades na atual forma de execução dos serviços, atualmente realizada pelo Inec e pela Camed sem procedimento licitatório e com gestão ligada a funcionários da ativa do próprio banco.
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Durante o julgamento, membros da Corte relataram preocupação com o modelo vigente. Nos votos, ministros afirmaram estar “assombrados” com a estrutura que envolve as duas entidades, destacando o potencial conflito de interesses. O presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, afirmou que a situação causa “grave prejuízo ao Brasil”, reforçando a necessidade de uma seleção pública para garantir transparência e competitividade.
Com a determinação, o BNB deve iniciar de imediato o processo de contratação. Caso não cumpra a decisão, o presidente interino do banco, Wanger Alencar, e a diretoria podem ser afastados e responder a investigação na Polícia Federal (PF). Após o julgamento, Wanger viajou às pressas para Brasília para tratar do assunto.
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Paralelamente, a diretoria do banco enfrenta questionamentos sobre um contrato de R$ 3 milhões firmado com o advogado Rafael Carneiro. O acordo prevê pagamento antecipado de R$ 300 mil e outros R$ 2,7 milhões condicionados a êxito.
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Vídeo: TCU determina licitação imediata para microcrédito do BNB – Vídeo 1
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