
Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, afirma que recebeu com surpresa a indicação feita pela bancada de vereadores do União Brasil nesta segunda-feira (1º) para que Rubinho Nunes (União) seja o indicado para disputar a presidência da Câmara Municipal em dezembro.
“Vi com surpresa, ano passado o partido falava em expulsar ele e agora vira o nome do partido”, afirma o emedebista ao Painel.
O prefeito faz referência à eleição municipal do ano passado, quando Rubinho, integrante da base de apoio de Nunes na época, decidiu apoiar Pablo Marçal (PRTB). Desde então, o vereador passou a ser visto como seu desafeto.
Na época, Milton Leite, presidente do diretório municipal do União Brasil, disse que cortaria o fundo eleitoral de Rubinho e analisaria “possível expulsão”.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo reverteu, na quinta-feira (27), decisão que havia cassado o mandato de Rubinho por divulgar laudo falso envolvendo o então candidato a prefeito e hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência Guilherme Boulos (PSOL).
Ricardo Nunes defende a reeleição do atual presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União). Na noite desta segunda-feira (1º), a bancada de vereadores debateu a possível suspensão da filiação de Teixeira ao partido por supostamente desrespeitar acerto fechado no ano passado segundo o qual haveria rodízio de vereadores do União Brasil no comando da Câmara.
Ex-presidente da Câmara e presidente do diretório municipal, Milton Leite tem defendido o cumprimento do acerto e, portanto, a substituição de Teixeira.
O acordo que garante ao União Brasil o comando da Câmara Municipal de São Paulo por quatro anos foi fechado no ano passado com Nunes e os partidos de sua base durante a campanha eleitoral, em troca de apoio ao prefeito em sua busca pela reeleição.
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