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Painel: Ministro cobra do presidente do INSS provas de crimes cometidos por vice

O ministro Wolney Queiroz (Previdência Social) enviou nesta quinta-feira (19) um ofício ao presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, pedindo que ele apresente, de forma objetiva, provas de crimes, irregularidades ou desvios éticos que fundamentam o pedido de afastamento da servidora Léa Bressy.

Como revelou o Painel, o presidente do INSS enviou um ofício a Wolney solicitando o afastamento de Bressy da função de sua substituta no órgão e também do cargo de diretora de Tecnologia da Informação. Waller Júnior cita em seu pedido uma suposta proximidade da servidora com o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto.

No ofício enviado ao presidente do INSS, o ministro ressaltou que foi o próprio Waller Júnior quem indicou Bressy para a função de substituta eventual da presidência, em julho. A indicação foi atendida pelo ministério, que avaliou a profissional como técnica e experiente.

O ministro afirmou ainda, no documento, que nenhum servidor pode ser exposto ou afastado apenas por alegações subjetivas, vínculos pessoais ou referências genéricas, sem qualquer indício de conduta irregular.

Wolney diz que a intenção é garantir transparência, rigor e responsabilidade administrativa, “evitando que insinuações sem base comprometam a reputação de servidores ou a credibilidade do INSS”.

O ofício de Waller Júnior que deu origem ao novo atrito entre Previdência e INSS é datado da última sexta-feira (14). No texto, o presidente do instituto menciona a fase da Operação Sem Desconto, que apura fraudes nos descontos associativos do INSS, que terminou com a prisão do ex-presidente do órgão Alessandro Stefanutto.

O atual presidente afirma que a prisão de antecessor no cargo altera o status da apuração e menciona “a notória proximidade pessoal da senhora Léa Bressy Amorim com o investigado [Stefanutto]”.

Também diz que a proximidade com o investigado “é de ciência da CPMI, já que o relator da comissão [deputado Alfredo Gaspar] insistentemente questionou o investigado sobre tal relação”.

Waller Júnior, no ofício, argumenta que há necessidade de o INSS dar apoio irrestrito à apuração dos fatos e que Bressy ocupa cargo estratégico. Também destaca “a necessidade de defesa do interesse público, bem como da imagem deste Instituto”.

Mesmo se o afastamento for concretizado, ela permaneceria ligada ao INSS, por ser funcionária de carreira.

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