
Membros da gestão Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, afirmam que o clima interno é de fim de mandato.
A avaliação, externada em trocas de mensagens entre pessoas do primeiro escalão da gestão do emedebista nesta terça-feira (18), está relacionada à operação da Polícia Federal que levou ao afastamento do presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, e à prisão do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro.
A leitura dos aliados de Ibaneis é a de que ele se envolveu mais do que deveria nas tratativas para compra do Master pelo BRB e, por isso, agora colhe o prejuízo de maneira proporcional. Segundo eles, o mais prudente seria ter deixado as diretorias das instituições tocarem as negociações, sem envolvimento público do governador do DF.
Em entrevistas a jornalistas, Ibaneis abordou o assunto em diversas ocasiões, pressionando pela concretização do negócio. Em setembro, quando o Banco Central decidiu barrar a compra, Ibaneis afirmou que PT e PSB, partidos de oposição à sua gestão, haviam atuado para prejudicar o DF.
O argumento repetido seguidas vezes por Ibaneis para promover o negócio era o de que o BRB ganharia projeção nacional com a aquisição.
Ibaneis pretende ser candidato ao Senado em 2026, e quer que Celina Leão (PP), sua vice, seja sua candidata à sucessão. Esse projeto, no entanto, agora terá que levar em conta os danos de imagem relacionados à operação da Polícia Federal.
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