
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) questionou, durante a votação do PL Antifacção no plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (18), se um parlamentar poderia estar armado no local, ainda que fosse um membro de forças de segurança ou secretário de Segurança.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), respondeu que isso não era permitido.
Segundo integrantes da bancada do PSOL, a suspeita de Glauber era sobre o relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite (PP-SP), que é deputado e secretário de Segurança Pública em São Paulo, no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Procurada pela reportagem, a assessoria de Derrite afirmou que ele não estava armado e que, por ter experiência como deputado, sabe que isso é proibido.
“Eu queria perguntar se existe alguma autorização especial da Mesa Diretora para que algum parlamentar possa estar armado com arma de fogo no plenário. E, se não existe essa autorização, qual é a consequência de um deputado, ainda que seja seja agente de segurança ou secretario de Segurança, estar armado no plenário da Câmara. Se isso configura uma ação ilegal”, questionou Braga a Motta.
“É proibido porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar e contravenção o desrespeito a essa proibição”, respoondeu o presidente da Casa.
Glauber, então, questionou o que aconteceria em caso de denúncia nesse sentido.
“Nós iremos cumprir ntegralmente o regimento que garante que nenhum parlamentar pode estar armado nas dependências da Câmara, principalmete no plenário”, disse Motta.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Veja mais em Folha de S. Paulo



