
Ex-ouvidor das polícias de São Paulo, o sociólogo Benedito Mariano diz que o relator do projeto antifacção, Guilherme Derrite (PP), desfigurou a matéria, proposta pelo governo Lula.
“Ele mudou o projeto para uma lei antiterrorismo e alterou competência da Polícia Federal para as polícias estaduais. Quer legitimar ações violentas como a do Rio de Janeiro”, diz Mariano, que coordenou o programa de governo de Lula nesta área em 2022.
Ele teme que o mesmo seja feito com a PEC da Segurança Pública, principal aposta do governo Lula para a área da segurança. “Tem dezenas de emendas que a desfiguram por completo”.
Segundo Mariano, a resposta para a crise tem que ser estruturante, passando pela criação de uma Secretaria Especial de Segurança Pública, vinculada à Presidência, ainda neste ano, que evoluiria para criação do Ministério da Segurança Pública no eventual quarto mandato de Lula.
“Se enfrenta o crime organizado com inteligência policial, atuando para retomar os territórios ocupados pelo crime e ações de inteligência para asfixiar as lideranças superiores que não estão nos morros e nem nas periferias”, afirma.
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