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Ceará participa do Catálogo de Iniciativas de Resiliência Climática que será lançado na COP30 | ASN Ceará – Agência Sebrae de Notícias

O material reúne boas práticas retiradas dos programas Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora (PSPE), Cidade Empreendedora e Territórios Empreendedores, inclusive do Ceará com a descrição das soluções implantadas na Região cearense da Ibiapaba. São exemplos reais de municípios e territórios brasileiros que promovem desenvolvimento sustentável e resiliência frente às mudanças climáticas. O catálogo será apresentado na COP30, em Belém/PA, destacando soluções inovadoras em gestão de resíduos, educação ambiental, inclusão produtiva, turismo sustentável, recuperação ambiental e energia renovável.

A publicação valoriza o protagonismo dos pequenos negócios e das comunidades locais, inspirando políticas públicas e parcerias para um futuro mais sustentável.

A abordagem proposta foi concebida a partir da análise de experiências e diretrizes nacionais e internacionais para o planejamento climático, englobando fundamentos de importantes acordos e compromissos mundiais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O resultado é um guia inovador, que integra, em uma mesma metodologia, as perspectivas da adaptação e da construção de resiliência, bem como o enfoque em ecossistemas, gênero e direitos humanos. Trata-se, também, de um material orientado para a prática, que oferece instrumentos de apoio para a construção dos planos e recomendações para que esse processo ocorra de forma inclusiva, participativa e com igualdade de oportunidades entre todas as pessoas.

Como recurso adicional, o guia acompanha um kit de ferramentas para facilitar a elaboração dos planos, que é composto pelos seguintes instrumentos:- – Um conjunto de matrizes em formato editável para a aplicação da metodologia proposta. Um formulário para a redação dos planos a partir do modelo sugerido.

O material se destina principalmente a gestoras e gestores públicos e ao pessoal técnico envolvido com a temática de adaptação e resiliência no âmbito municipal e regional no estado de São Paulo, bem como a membros de projetos e organizações que atuam na área e a tomadores e tomadoras de decisões em todos os níveis e esferas de governança.

De forma mais ampla, o guia também é oferecido como legado da experiência do projeto para outros estados e pessoas interessadas no tema, na perspectiva de contribuir para a implementação da adaptação e o aumento da resiliência climática em todo o país.

Como utilizar este guia

A primeira parte do documento aborda a importância de elaborar o plano de adaptação e resiliência, as noções básicas sobre tais estratégias de resposta e enfrentamento, as diretrizes transversais para o planejamento e suas especificidades nos níveis municipal e regional.

A segunda parte do guia detalha as etapas e os procedimentos propostos para o planejamento, trazendo os seguintes tópicos: – A visão geral do ciclo de elaboração do plano e as recomendações para a aplicação das diretrizes transversais nesse processo. – A descrição de cada etapa do ciclo, com as instruções para sua realização.

– Os instrumentos de apoio oferecidos para cada etapa, que correspondem a matrizes para o levantamento, a sistematização e a análise das informações a serem consideradas na elaboração do plano, com exemplos que demonstram como utilizá-las. Os modelos das matrizes para preenchimento estão disponíveis em arquivos editáveis no kit de ferramentas complementares ao guia.

A terceira parte do documento traz uma proposta de estrutura e roteiro para a composição do plano, integrando as informações obtidas ao longo das etapas do planejamento. O roteiro também pode ser utilizado para o preenchimento do formulário com a estrutura sugerida para o plano que faz parte do kit de ferramentas complementares.

Os “dez passos essenciais para construir cidades resilientes” preconizados pela campanha são os seguintes:

1. Organizar-se para a resiliência frente aos desastres.

2. Identificar, compreender e utilizar os cenários de riscos atuais e futuros.

3. Investir – fortalecer a capacidade financeira para melhorar a resiliência.

4. Promover um desenvolvimento e um desenho urbano resiliente.

5. Proteger as zonas naturais de amortecimento para melhorar a função de proteção proporcionada pelos ecossistemas naturais.

6. Institucionalizar – fortalecer a capacidade institucional para melhorar a resiliência.

7. Social – compreender e fortalecer a capacidade social para melhorar a resiliência.

8. Infraestrutura – incrementar a resiliência de infraestrutura.

9. Responder – assegurar a efetividade da preparação e resposta aos desastres.

10. Reconstruir – acelerar a recuperação com melhor reconstrução.

A primeira etapa do ciclo de elaboração do plano, foram evidenciadas as alterações climáticas que podem afetar o território, as áreas a serem focadas no planejamento, os sistemas de interesse e ecossistemas em maior risco e os objetivos específicos preliminares para o plano de adaptação e resiliência. Agora, é preciso identificar os fatores que contribuem para a vulnerabilidade e o risco climático nos sistemas de interesse envolvidos em cada um dos objetivos específicos listados. As noções de risco e vulnerabilidade são definidas pela correlação entre os elementos descritos a seguir. A terminologia adotada neste guia tem como base os conceitos propostos pelo IPCC (2014). Componentes do risco climático – O risco climático representa a probabilidade de uma ameaça/ perigo e seus impactos potenciais ocorrerem. – Esses possíveis impactos são determinados pelo grau de exposição e pela vulnerabilidade do sistema em questão a tal ameaça/perigo.

– A vulnerabilidade é dada por uma relação entre a sensibilidade do sistema (grau em que ele pode ser afetado) e a sua capacidade de adaptação. Guia de adaptação e resiliência. https://ce.agenciasebrae.com.br/wp-admin/post-new.php


Fonte: SEBRAE

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