
Em telegrama de condolências pela morte do cardeal tcheco Dominik Duka, arcebispo emérito de Praga, o Papa Leão XIV expressa sua proximidade à comunidade eclesial local e recorda o testemunho de fé e coragem do purpurado, que soube permanecer firme em Cristo durante o período de perseguição e prisão.
Thulio Fonseca – Vatican News
O Papa Leão XIV manifestou seu pesar pelo falecimento do cardeal Dominik Duka, O.P., arcebispo emérito de Praga, ocorrido nesta terça-feira, 4 de novembro. Em telegrama dirigido a dom Jan Graubner, arcebispo metropolitano da capital tcheca, o Pontífice expressa sua “proximidade a toda a comunidade eclesial, aos confrades da Ordem dos Pregadores, aos sacerdotes, religiosos e fiéis que encontraram nele um pastor forjado na fé e intrépido anunciador do Evangelho”.
Testemunho de coragem na perseguição
O Papa agradece a Deus “pela intensa obra pastoral” do cardeal Duka e recorda “com admiração sua coragem no período da perseguição, quando, privado da liberdade, não deixou de professar sua adesão a Cristo e à Igreja”. Durante o regime comunista, o então sacerdote dominicano foi preso por sua fidelidade à fé e à liberdade religiosa, tornando-se símbolo de resistência cristã no seu país.
Promotor da reconciliação e do diálogo
“Com coração de pai – escreve o Pontífice –, ele guiou o povo de Deus, promovendo a reconciliação, a liberdade religiosa e o diálogo entre fé e sociedade.” O Papa ressalta ainda que o ministério episcopal de Duka, “fundado no carisma dominicano da verdade e da caridade, como recorda seu lema In Spiritu Veritatis (‘No Espírito da Verdade’), permanece exemplo de fiel dedicação à missão”.
Por fim, confiando “à misericórdia divina a alma deste servo bom e generoso”, o Papa Leão XIV reza “para que o Senhor o acolha na alegria do seu Reino” e concede de coração a bênção apostólica “a todos os que choram sua partida e participam das exéquias”.
Fonte: Vatican News
