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Painel: Sindicalistas cobram debate com Boulos para regulamentação de motoboys

Dirigentes de centrais sindicais demonstraram incômodo e querem uma audiência com o ministro Guilherme Boulos (Secretaria-Geral da Presidência) para debater a regulamentação da atividade dos motofretistas por aplicativos.

Boulos expressou sua vontade de criar um grupo de trabalho para regulamentar a profissão dos motoboys em entrevista ao jornal O Globo. Ainda deputado, o psolista já havia realizado audiências públicas com representantes da categoria.

No entanto, os sindicalistas dizem que Boulos trata do tema somente com seus correligionários e representantes de movimentos sociais.

“O Boulos precisa escutar a UGT, que tem uma representação nacional de motoboys, e as outras centrais sindicais. E não só aqueles ligados ao PSOL“, afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimotos —filiado à UGT—, diz que a sua entidade vem sendo ignorada pelo ministro. O dirigente da Sindimotos apoiou a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), adversário de Boulos nas eleição de 2024 na capital.

Miguel Torres, da Força Sindical, diz que a regulamentação já vem sendo construída em negociações com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e também em um projeto de lei de autoria do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que estabelece direitos e deveres de empresas, usuários e trabalhadores de aplicativos.

“O Boulos conhece mais o movimento social e assumiu agora e quis ouvi-lo. Mas cabe, pelo meu entendimento, ao Ministério do Trabalho atuar por uma legislação que garanta Previdência e seguro para estes trabalhadores, que trabalham até 16 horas por dia”, diz Torres.

Adilson Araújo, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), “a solução do problema não está nas mãos do Boulos, tampouco do governo”.

“Essa é uma luta que vai exigir organização e consciência política para mobilizar amplamente os trabalhadores para lutar e mudar esta realidade, a partir do local de trabalho”, afirma Araújo.


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