
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), afirma que a direita escalou para a CPI do crime organizado “o time número um da pirotecnia bandida” e defende que a esquerda não deixe o debate no vácuo.
A comissão deve ser instalada pelo Senado nesta terça-feira (4) em meio à comoção provocada pela operação do governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho que se transformou na mais letal da história do país.
Nomes estridentes da direita, como os de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Marcos do Val (Podemos-ES), Sergio Moro (União Brasil-PR) e Eduardo Girão (Novo-CE) foram indicados para a comissão.
O PL também negocia com o PP e o Republicanos para indicar o senador Marcos Rogério (PL-RO) para a vaga de suplente a que os dois partidos têm direito. Nesse cenário, a de titular ficaria com Esperidião Amin (PP-SC).
A avaliação geral no Congresso é a de que a CPI deve servir de palanque eleitoral para a direita, que busca protagonismo diante da popularidade do governo Lula (PT) e da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Entre os bolsonaristas, Flávio é hoje o preferido para a presidência, embora os demais integrantes do grupo também sejam citados. Já o governo tentará indicar Carvalho ou Fabiano Contarato (PT-ES). O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs a criação da CPI, deve ser escolhido relator.
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