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Lula relata problema em motor de avião da FAB: ‘Descemos com medo de que pegasse fogo’

O presidente Lula (PT) afirmou que um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que seria usado para transportar a comitiva presidencial ao arquipélago do Marajó, no Pará, teve problema no motor nesta quinta-feira (2) e que foi necessário desembarcar da aeronave em razão do risco de fogo.

Segundo Lula, houve troca de avião, e a viagem prosseguiu para Marajó, onde o presidente cumpriu agenda de entrega de obras da educação. Ele também participa de entrega de obras da COP30, a conferência do clima da ONU, em Belém, nesta quinta e sexta (3).

“Eu fui à [Igreja] Matriz [em Belém], agradecer a Nossa Senhora de Nazaré, aconteceu um outro problema comigo no avião”, disse Lula nesta sexta, em entrevista à TV Liberal, em Belém. “Eu fui pegar um avião para a ilha do Marajó, e teve um problema no motor do avião da FAB”, afirmou.

“Só tenho de agradecer a Deus, poderia ter acontecido problema no ar, aconteceu em terra. Descemos do avião, com medo de que avião pegasse fogo”, disse Lula. A ida à igreja ocorreu na noite de quinta, após evento para entrega do Parque Linear da Nova Doca, em bairro nobre de Belém.

Em outubro de 2024, o avião que transportava Lula da Cidade do México de volta para Brasília apresentou problemas e precisou retornar para o aeroporto de origem. Antes, ficou sobrevoando a região da capital mexicana por quase cinco horas para queimar combustível e poder chegar ao solo em segurança.

Lula já havia reclamado algumas vezes do avião presidencial, o chamado Aerolula, que foi comprado por ele mesmo em seu primeiro mandato, em 2005. Um dos principais pontos de crítica era a falta de autonomia, o que obriga a comitiva a fazer escalas em muitas das viagens ao exterior. Depois daquela pane, ele declarou que compraria aviões novos para o governo federal.

Na entrevista à TV Liberal, o presidente disse que será necessário diminuir o uso de combustível fóssil, para cumprimento de metas climáticas. Lula, porém, quer explorar petróleo na margem equatorial, onde está o bloco 59, na linha de Oiapoque (AP).

A Petrobras pressiona o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para a concessão da licença ambiental necessária à exploração de petróleo no bloco.

“Com o tempo, a gente vai ter de diminuir o uso de combustível fóssil. Vamos ter de usar a riqueza hoje do petróleo para a transição energética. E ninguém vai bater o Brasil em transição energética”, disse Lula.

Ele afirmou que o Brasil vai cumprir a promessa de desmatamento zero da Amazônia até 2030.


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