
Nesta segunda-feira (13), o Hamas entregou os 20 reféns israelenses sobreviventes, cumprindo o acordo de cessar-fogo negociado com mediação dos Estados Unidos. O ato representa um avanço significativo para encerrar dois anos de conflito devastador na Faixa de Gaza. O presidente americano Donald Trump saudou o momento como o “início histórico de uma nova era no Oriente Médio”.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram o recebimento de todos os reféns que estavam vivos após a transferência feita pela Cruz Vermelha a partir de Gaza. Em Tel Aviv, milhares de pessoas reunidas na “Praça dos Reféns” reagiram com aplausos, abraços e lágrimas.
Simultaneamente, ônibus com palestinos liberados de prisões israelenses, conforme previsto no acordo, chegaram a Gaza, segundo informou à Reuters uma fonte envolvida na operação.
Apesar dos avanços, permanecem desafios consideráveis para uma solução definitiva do conflito em Gaza, da questão israelense-palestina como um todo e de outras divisões profundas no Oriente Médio.
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As primeiras imagens dos seis reféns israelenses libertados, divulgadas pelos militares de Israel, mostravam alguns sorrindo e conversando com os soldados que os receberam.
Durante o voo em helicóptero israelense saindo de Gaza, o refém Guy Gilboa-Dalal escreveu em um quadro branco: “Eu voltei — o povo de Israel vive”, segundo imagem exibida na televisão israelense.
“Estou muito emocionada. Estou transbordando de felicidade. É difícil descrever como me sinto agora. Não consegui dormir a noite toda”, declarou Viki Cohen, mãe do refém Nimrod Cohen, enquanto viajava para Reim, base militar israelense para onde os reféns foram levados.
Em Gaza, aproximadamente dez homens armados mascarados e vestidos de preto, aparentemente integrantes da ala militar do Hamas, compareceram ao Hospital Nasser, onde um palco e cadeiras foram preparados para receber os prisioneiros palestinos que retornavam.
“Espero que estas cenas marquem o fim desta guerra. Perdemos amigos e familiares, perdemos nossas casas e nossa cidade”, afirmou Emad Abu Joudat, palestino de 57 anos e pai de seis filhos, residente da Cidade de Gaza, enquanto acompanhava os preparativos para a entrega.
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