
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou por unanimidade a criação do Missão, partido político ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre).
Com a aprovação, o partido poderá participar das eleições de 2026. O MBL já havia obtido do MPE (Ministério Público Eleitoral), em setembro, um parecer favorável à criação da legenda. Para o órgão, a sigla cumpriu as exigências necessárias —entre elas, a coleta de assinaturas e a elaboração do programa partidário.
Os seis ministros seguiram voto do relator André Mendonça, que afirmou que a sigla obteve os números necessários para a criação. O MBL conseguiu mais de 589 mil assinaturas favoráveis —o número mínimo era 547.042.
Ao defender a criação do partido, o advogado do grupo citou Raul Seixas. “O sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”, disse Arthur Luís Mendonça Rollo. Ele afirmou ainda que o movimento começou por “jovens que em determinado momento sentiram a necessidade de deixar suas casas para buscar melhores condições ao país”.
A nova legenda usará o número 14 nas urnas e se torna o 34º partido do Brasil. O coordenador do MBL e presidente do partido Missão, Renan Santos, deve ser o candidato da legenda à Presidência da República.
Criado em 2014, o MBL ganhou força em meio aos protestos contra Dilma Rousseff (PT). Na época, o movimento puxou manifestações em diferentes capitais pedindo o impeachment da então presidente. Em 2024, 15 vereadores e uma vice-prefeita, integrantes do grupo, foram eleitos, conforme mostrou reportagem do UOL.
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