
A Justiça Federal concedeu prazo até o próxima dia 24 para que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) demole as moradias já desocupadas na Favela do Moinho, no centro de São Paulo. A iniciativa visa, inclusive, combater a proliferação de roedores, escorpiões e insetos, entre outros.
Como mostrou o Painel, a remoção tem causado divergência entre os governos estadual e federal, que é proprietário da área ocupada pelos moradores e vetava a entrada de máquinas no local.
A gestão Tarcísio tenta agilizar a remoção para evitar novas ocupações. Marcelo Branco, secretário de Habitação de São Paulo, defende a necessidade de demolir as casas vazias, com o argumento de evitar novas invasões.
O acordo foi chancelado pela 14ª Vara Cível da Justiça Federal, em audiência de conciliação realizada na última terça-feira (14) entre Defensorias do Estado e União e o governo.
Na decisão, a juíza Noemi Martins de Oliveira também diz que é “o caso de deferir a presença de policiais militares” na favela neste sábado (18), durante uma audiência pública convocada por moradores e movimentos sociais contrários às demolições e retirada de restos deixados por ex-moradores.
A presença dos policiais, diz a juíza, tem como objetivo “prevenir novas ocupações”.
Segundo a gestão Tarcísio, 636 famílias das quase 850 já deixaram a comunidade. O governo promete construir um parque no local
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