
Favorito para ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, esteve na linha de frente de uma longa greve da categoria em 2008, que o colocou em conflito com o então titular do órgão, Dias Toffoli. Ambos poderão ser colegas na corte em breve.
Servidor de carreira da AGU, Messias era secretário-geral do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, que pedia 30% de aumento para a categoria, e chegou a organizar atos em frente ao Palácio do Planalto.
Citando restrições orçamentárias, Toffoli, na ocasião, endureceu e determinou o corte de ponto dos grevistas, além de ter entrado com ação na Justiça Federal para acabar com o movimento.
Na época, Messias disse que a categoria estava tranqüila. “Temos segurança sobre a legalidade do nosso movimento e vamos contestar a tempo e a hora”, afirmou.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região deu razão aos grevistas e considerou legal a paralisação. A greve se estendeu até março, quando houve acordo entre o governo e a categoria. Procurado, Messias não quis comentar o assunto.
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