
A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) permanece detida na prisão de Ketziot, localizada no deserto de Negev, após a interceptação pela marinha israelense da flotilha humanitária que transportava alimentos e medicamentos ao povo palestino. A embarcação foi abordada em águas internacionais, segundo a defesa da delegação brasileira.
Siga o canal do CN7 no WhatsApp
De acordo com informações da assessoria da parlamentar, Luizianne se recusou a assinar o documento de deportação acelerada apresentado pelas autoridades israelenses. O termo, segundo advogados que acompanham o caso, implicaria o reconhecimento de tentativa de entrada ilegal em Israel, o que é rejeitado pelos participantes, que alegam atuação em missão civil de caráter humanitário.
Há relatos de que parte do grupo estaria privada de água, alimentos e medicamentos, o que levanta preocupações quanto a violações de direitos humanos e do direito internacional que protege missões de ajuda humanitária.
As audiências judiciais relacionadas às ordens de detenção ocorrem neste sábado (4). Enquanto isso, o governo israelense iniciou a deportação de 137 pessoas que estavam presas desde a interceptação. O brasileiro Nicolas Calabrese foi o primeiro integrante da delegação nacional a ser deportado.
Siga o canal do CN7 no Telegram
Em nota divulgada neste domingo (5), a assessoria de Luizianne Lins reafirmou a exigência pela libertação imediata da delegação brasileira e dos demais integrantes da flotilha, “com integridade física, segurança e direitos plenamente assegurados”, e declarou que “nenhuma ação solidária e amparada pelo direito internacional pode ser tratada como crime”.
Leia os comunicados:



Veja mais em Portal CN7



