A quarta-feira (8) que começou com uma notícia positiva para o governo Lula (PT) —a melhor aprovação desde janeiro nas pesquisas da Quaest— terminou com um baque no Congresso: a Câmara enterrou uma medida provisória que era considerada crucial para as contas de 2026 fecharem dentro da meta fiscal.
No levantamento da Quaest, a aprovação ao trabalho do presidente foi de 48%, e a desaprovação ficou em 49%; a avaliação positiva do governo foi de 33% e a negativa, de 37%. A melhora nos indicadores vem após a aprovação da reforma do Imposto de Renda na Câmara e a aproximação com o governo de Donald Trump.
A boa fase também ajuda a explicar a decisão dos ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo) de ficarem no cargo, apesar do ultimato dado por PP e União Brasil. Os partidos compõem a ala à qual o governo atribuiu a derrota na Câmara desta quarta; auxiliares do presidente falam em uma antecipação da campanha de 2026, com centrão e bolsonarismo operando para Lula não contar com arrecadação extra no ano eleitoral.
O Café da Manhã desta quinta-feira (9) trata do momento de Lula. O repórter da Folha Ranier Bragon analisa como o governo chegou à melhor aprovação neste ano e discute o cenário futuro.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Gabriela Mayer. A produção é de Gustavo Luiz, Laura Lewer e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.
Veja mais em Folha de S. Paulo
