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Painel: TCM pede para Nunes explicar rescisão com gestora do Theatro Municipal

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo pediu para a gestão Ricardo Nunes (MDB) explicar a rescisão com a Sustenidos, organização social que administrava o complexo Fundação Theatro Municipal, e sobre o chamamento para contratar uma nova gestora.

O ofício do tribunal foi encaminhado nesta terça-feira (23) à prefeitura, que tem o prazo de dois dias para respondê-lo.

O contrato de gestão com a Sustenidos só terminaria em maio do ano que vem. No entanto, Nunes decidiu rescindi-lo no último dia 19, após um funcionário da Sustenidos ter comemorado o assassinato do influenciador trumpista Charles Kirk nas redes sociais.

O próprio TCM diz que já havia apontado, em 2021, irregularidades no processo de contratação da Sustenidos em 2020. O tribunal, na ocasião, determinou que fosse lançado um novo edital, mas o prefeito não acatou a decisão.

Agora, insatisfeito com a condução da Sustenidos frente ao Theatro Municipal, Nunes já havia aberto um novo chamamento no dia 4 de setembro, isto é, uma semana antes do funcionário Pedro Guida ter compartilhado um vídeo que definia Kirk como nazista.

O Painel apurou que a gota d’água ocorreu quando a Sustenidos cedeu a Praça das Artes, que faz parte do complexo, para realização da Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes.

A pedido de Nunes, a fundação afirmou que suspendeu a Flipei “por entender que seus organizadores usariam uma estrutura pública para interesses políticos e eleitorais”.

O prefeito avaliou que o conteúdo da “festa não era sobre literatura, mas mais questões ideológicas”.

Outro integrante da gestão Nunes apontou que havia descontentamento com os espetáculos e apresentações no Theatro Municipal, sob a gestão da Sustenidos, e também se queixou de dificuldades impostas pela organização à Secretaria de Cultura para ceder o complexo durante a Virada Cultura.

Em nota, a Sustenidos diz que discorda da manifestação do funcionário e diz avaliar medidas administrativas e judiciais para manter o contrato com o equipamento cultural.

“Apesar de nossa total discordância com o conteúdo do post, é importante ressaltar que o funcionário não compartilhou postagem em nome da Sustenidos ou do Theatro, nem teria prerrogativa de fazê-lo, já que não ocupa cargo de direção e nem é porta-voz da entidade”, diz a entidade.


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