
Adolescentes e jovens da Fundação Casa de São Paulo terão a chance de participar de cursos de formação para ingressarem no mercado de trabalho. Podem participar os que cumprem ou já cumpriram medidas socioeducativas de internação, internação sanção ou semiliberdade.
O projeto tem duração de 19 meses e é fruto de uma parceria entre a fundação, que é vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
Esta ação irá se somar ao programa Depois do Amanhã, que já registrou até segunda-feira (15) a adesão de 1.348 voluntários e tem o objetivo de redução de vulnerabilidades e de estímulo à autonomia no período mais crítico após a saída do sistema.
Neste último, os jovens de até 21 anos recebem ajuda por até seis meses, após a medida socioeducativa, para o retorno à escola, o acesso a serviços públicos e a inserção no mundo do trabalho.
“O Depois do Amanhã já aponta caminhos reais de transformação, e essa união com o Unicef potencializa esse alcance”, diz a presidente da Fundação Casa, Claudia Carletto.
“Sabemos que os egressos enfrentam barreiras enormes, como baixa escolaridade, dificuldade de acesso ao trabalho, estigma social e risco de reincidência.”
Para Adriana Alvarenga, chefe do escritório do Unicef em São Paulo, a garantia dos direitos dos adolescentes requer um compromisso coletivo entre educadores, famílias e a sociedade como um todo.
“Investir na construção de projetos de vida e formação desses jovens é garantir que eles tenham novas escolhas, dignidade e oportunidades”, afirma Alvarenga. “É preciso que o empregador também esteja preparado com oportunidades de entrada no mundo do trabalho e o desenvolvimento profissional.”
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