
Gaza, a tensão internacional e o medo de uma escalada na Europa: antes de regressar ao Vaticano de Castel Gandolfo, o Pontífice parou para falar com os jornalista e respondeu a perguntas sobre temas de política internacional.
Castel Gandolfo
Por volta das 20h30 de hoje, ao deixar a Villa Barberini, no lago de Castel Gandolfo, para regressar ao Vaticano, Leão XIV respondeu a algumas perguntas dos jornalistas que o aguardavam.
O êxodo de Gaza, pergunta um jornalista: “O senhor viu quantas pessoas estão fugindo?”. O Papa confirma ter falado por telefone com a comunidade de Gaza e com o pároco e explica sua preocupação. “Muitos não têm para onde ir e isso é preocupante. Também falei com os nossos lá, com o pároco. Por enquanto, eles querem ficar, ainda resistem, mas é preciso realmente buscar outra solução.”
Quando questionado sobre as declarações do Kremlin a respeito de uma guerra entre a OTAN e a Rússia, o Pontífice ressalta que “a OTAN não iniciou nenhuma guerra, os poloneses estão preocupados porque sentem que seu espaço aéreo foi invadido, é uma situação muito tensa”. “A preocupação é grande”, revela.
Vários coros cantaram “parabéns a você” e “bom onomástico” – que será amanhã, 17 de setembro, dia de São Roberto Belarmino – para o Papa, antes de ele partir de carro. Acompanharam-no também um buquê de flores e um cartão de um grupo de fiéis poloneses.
Leão XIV encerra assim um dia intenso, no qual o tema da paz, da força da oração, mas também a preocupação com a guerra, dominaram tanto o primeiro encontro desta manhã com Karekin II, catholicos de todos os armênios, quanto a conversa telefônica com o pároco da Sagrada Família de Gaza, padre Gabriel Romanelli.
Fonte: Vatican News