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Arquidiocese de Belém do Pará recebe visita do Pe. Abimael do Nascimento, MSC, em prol da beatificação de Dom Antônio Lustosa | ARQFOR

Pe. Abimael do Nascimento, MSC, em visita à Arquidiocese de Belém do Pará – Foto: divulgação

Entre os dias 12 e 15 de outubro, o Pe. Abimael Francisco do Nascimento, MSC, Assessor Teológico e Referencial da Comissão Arquidiocesana pela Causa de Beatificação e Canonização de Dom Antônio de Almeida Lustosa, visitou a Arquidiocese de Belém do Pará. A visita atendeu ao convite de diversas paróquias daquela arquidiocese, fundadas há 90 anos pelo então arcebispo, Dom Lustosa.

Dom Antônio chegou a Belém em 1931, onde permaneceu até novembro de 1941, quando foi transferido para a Arquidiocese de Fortaleza. À época, a Arquidiocese de Belém abrangia praticamente metade do território do Estado do Pará, configurando-se como uma vasta porção eclesiástica. Diante da escassez de padres, Dom Lustosa tomou medidas importantes: reabriu o Seminário Nossa Senhora da Conceição, iniciou a construção do Seminário Pio X, e criou um grupo de leigos em apoio às vocações, chamado Santa Teresinha do Menino Jesus.

Fiéis veneram as relíquias de Dom Lustosa – Foto: divulgação

Também reabriu a Igreja de Santo Alexandre, fundou a Ação Católica, abriu o Asilo Santo Antônio para acolhimento de idosos, e incentivou o Círio de Nazaré, promovendo a participação ativa dos leigos. Fundou ainda a Confraria do Rosário, para fomentar o conhecimento da vida de Cristo e de Nossa Senhora entre os fiéis, e criou quatro novas paróquias, entre elas, as de Santa Cruz e Santa Teresinha, ambas em Belém.

Dom Lustosa era conhecido por sua dedicação pastoral: visitava constantemente as comunidades, desde as mais centrais até as mais isoladas. Quando as canoas não acessavam os igarapés, ele utilizava embarcações menores e, por terra, montava animais para alcançar os fiéis. Devido ao tempo que passava em visitas pastorais, nomeou vigários episcopais para auxiliá-lo na administração da arquidiocese.

Padre Abimael presidiu Missa na Catedral de Belém (PA) – Foto: divulgação

Tratava a todos com igualdade, como recorda o Monsenhor Nelson Brandão: “Ao governador e ao pescador, sempre a mesma disposição e dignidade no trato.” E acrescenta: “Quando visitava as comunidades ribeirinhas, comia peixe e farinha”, gesto de respeito e amor pelos fiéis.

Durante a visita recente a Belém, o Pe. Abimael celebrou missas na Catedral da Sé, na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, e nas paróquias de Santa Teresinha e Santa Cruz. Algumas dessas celebrações foram transmitidas por televisão, rádio e plataformas digitais. Em todas, os fiéis escutaram com piedade os relatos sobre Dom Lustosa, rezaram pela sua Causa de Beatificação e Canonização, e veneraram um fragmento de sua estola, presente nas celebrações.

Na festa da Exaltação da Santa Cruz, na Paróquia de Santa Cruz, a missa foi presidida por Dom Alberto Taveira, Arcebispo Emérito de Belém, que destacou a fama de santidade de Dom Lustosa e afirmou que ele deixou em Belém “o bom odor de Cristo”, por sua vida santa.

Em cada celebração, o Pe. Abimael reforçou o convite para que os fiéis rezem pela Causa, supliquem graças a Deus por meio da intercessão do Venerável Dom Antônio de Almeida Lustosa, SDB, e peçam sinais que possam ser reconhecidos pela Igreja. O objetivo é que, se for da vontade de Deus, ele alcance as honras dos altares e se torne modelo de santidade para toda a Igreja.

Galeria de imagens:

Texto: Comissão de Beatificação e Canonização de Dom Lustosa.


Fonte: Arquidiocese de Fortaleza

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