
O ICL (Instituto Conhecimento Liberta) promove nos dias 19 e 20 de setembro o evento Despertar 2025, que mistura política e entretenimento. A previsão é reunir cerca de 4.000 pessoas no espaço Vibra São Paulo, na capital paulista.
Entre as presenças confirmadas estão as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Margareth Menezes (Cultura), o neurocientista Miguel Nicolelis, o sociólogo Jessé Souza e o presidente eleito do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Luís Felipe Vieira de Melo. Haverá ainda apresentações artísticas de nomes como Ira, Falcão e Leoni.
Fundador do ICL, o empresário Eduardo Moreira afirma que o campo progressista, ao qual ele se alinha, precisa retomar seu papel central em eventos coletivos.
“Sinto que o campo progressista perdeu o espaço de reunião, de encontro. Antigamente havia mais festivais, reuniões em sindicatos, associações”, afirma.
Segundo Moreira, o capitalismo tem a capacidade de dividir a sociedade e captura os espaços de reunião. “Hoje quem se reúne é a extrema-direita, muito atuante na temática religiosa, por exemplo. Está em grupos neopentecostais e de católicos conservadores”.
O evento terá entre seus temas o empreendedorismo, mas de uma perspectiva progressista. “Queremos trazer histórias motivacionais, que foram sequestradas pelos coaches”, afirma Moreira.
A ideia da conferência, que acontece pouco depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e em meio ao debate sobre a anistia, não é ser monopolizada pelo noticiário político, diz ele. “Será inevitável tratar dos temas da ordem do dia, mas queremos falar de exemplos positivos e boas histórias de vida”
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