
A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) recomendaram aos prefeitos de 24 cidades da Grande São Paulo a não renovação da concessão dos serviços de energia elétrica com a Enel.
O relatório, publicado pelas duas entidades, em agosto deste ano, e distribuído aos prefeitos, reúne dados que apontam queda no quadro de funcionários e, como consequência, aumento no tempo médio de atendimento aos clientes.
O estudo diz que a Enel chegou a ter 26.962 funcionários em 2020 e encerrou 2023 com 15.721, incluindo os profissionais terceirizados. Em 2024, a empresa mantinha 19.252 profissionais.
O tempo médio de atendimento, segundo o relatório, foi de quase dez horas em 2024, isto é, três vezes mais que a média registrada em todo sudeste do país.
Ao Painel a Enel diz que o documento assinado pela Ciesp e Fiesp apresenta informações desatualizadas, análises parciais e propositalmente distorcidas, que não refletem a evolução dos serviços prestados pela companhia.
A empresa diz que, com relação ao quadro de funcionários, a redução concentrou-se principalmente em funções administrativas.
“O relatório não menciona, entretanto, o aumento de 23% no quadro total de profissionais (próprios e terceiros) entre junho de 2023 e junho de 2025, além da contratação de cerca de 1.200 novos colaboradores para reforço operacional”, diz a concessionária.
Sobre o tempo médio de atendimento, a empresa também diz que o valor apontado está equivocado.
A Enel diz, ainda, que deverá investir R$ 10,4 bilhões entre 2025 e 2027 para enfrentar as mudanças climáticas.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Veja mais em Folha de S. Paulo