
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O grupo extremista Hamas afirmou que o ataque que deixou seis mortos em Jerusalém nesta segunda-feira (8) foi uma “resposta natural” à ocupação israelense na Faixa de Gaza.
Grupo palestino elogiou os dois autores do crime, afirmando que eles eram “combatentes da resistência”. Os dois não foram identificados até o momento e ambos foram mortos por um agente de vigilância e um civil armado no local do atentado, segundo a polícia.
“Esta operação é uma resposta natural aos crimes da ocupação e à guerra de extermínio travada contra o nosso povo”, afirmou o comunicado. O grupo também teria orientado palestinos a “intensificar o confronto” contra colonos em Jerusalém.
Apesar de comemorar o ataque, o Hamas não assumiu a responsabilidade pelos tiros até o momento. Este é o ataque mais mortal desde outubro de 2024, quando dois homens da Cisjordânia abriram fogo dentro de um VLT em Tel Aviv, matando sete pessoas. Na ocasião, o Hamas assumiu a responsabilidade do ato terrorista.
ENTENDA O CASO
Seis pessoas morreram em um ataque a tiros em um ponto de ônibus nos arredores de Jerusalém nesta segunda-feira. As informações são do serviço de ambulância de Israel, que atendeu ao chamado.
Dois suspeitos de abrir fogo contra o ônibus foram mortos. Eles chegaram ao local de carro e começaram a atirar repentinamente, segundo a polícia israelense.
Cinco dos mortos foram identificados até o momento e 11 pessoas ficaram feridas. Os mortos identificados são quatro homens e uma mulher e uma das pessoas feridas é uma mulher grávida, segundo as autoridades locais.
Fonte: Notícias ao Minuto