
O grupo Prerrogativas expressou, em nota, o seu posicionamento contra a possibilidade de anistia aos responsáveis que planejaram um golpe de estado após a eleição presidencial de 2022 e aos que participaram dos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023.
A manifestação ocorre no momento em que integrantes dos partidos do centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), buscam um acordo para anistiar Jair Bolsonaro (PL) após a sua eventual condenação.
Para o Prerrogativas, grupo jurídico alinhado ao presidente Lula, a anistia, neste caso, é inconstitucional.
“Trata-se de uma tese abertamente vinculada à aceitação passiva de condutas subversivas à normalidade institucional. Sua aprovação representaria claramente um passaporte para o caos, tendo em vista que a base lógica de sua aprovação equivale à falência das ferramentas protetivas da democracia como tal”, afirma o grupo.
“A concessão de anistia traduziria uma violação clara do requisito de soberania nacional. Seu proselitismo decorre de uma sinistra e ilegítima pretensão de acobertar criminosos de lesa-pátria. Não decorre de consenso sócio-político, tampouco de efetivo esforço de pacificação nacional.”
Por fim, o Prerrogativas defende a punição dos autores da tentativa de golpe como “autêntico caminho de concretização constitucional”.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
sua assinatura pode valer ainda mais
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?
Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).
Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.
A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muito
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
Veja mais em Folha de S. Paulo