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Justiça absolve e solta sobrinho de Marcola acusado de chefiar PCC no Ceará

A Justiça do Ceará absolveu Leonardo Alexsandre Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho de Marco Willians Herbas Camacho, o ‘Marcola’, das acusações de organização criminosa e exploração de jogo do bicho. A decisão foi proferida em 27 de agosto pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, após o juiz concluir que uma transferência de R$ 300 de uma das acusadas para Leonardo não comprovou vínculo com atividades ilícitas.

Origem da investigação

Leonardo, filho de Alejandro Juvenal Herbas Camacho, o Marcolinha, irmão de Marcola, foi apontado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) como apoiador do pai e da madrasta na coordenação de atividades da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Nordeste. Segundo a acusação, as ações partiam de Itajaí (SC), onde Leonardo residia, por meio de empresas de jogos de azar.

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As investigações começaram com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO-CE), que apurava a presença do PCC no estado. As autoridades identificaram movimentações financeiras entre São Paulo e o Ceará e apontaram que os estabelecimentos ligados à família Camacho poderiam servir para lavagem de dinheiro do tráfico.

Indícios e decisão judicial

Entre os indícios, o MPCE destacou uma informação atribuída ao Comando Vermelho (CV), facção rival, que teria proibido em seus territórios empresas associadas a Leonardo e aos demais investigados. No entanto, a Justiça entendeu que a transferência de R$ 300, feita pela gerente de um dos estabelecimentos, não bastava para caracterizar a participação de Leonardo em atividades criminosas.

Defesa comemora e fala em reparação

Para o advogado Bruno Ferullo, responsável pela defesa, a decisão corrige uma injustiça após mais de um ano de prisão.

“Durante todo o período em que permaneceu privado de sua liberdade, Leonardo foi alvo de acusações que jamais encontraram respaldo em provas concretas. A absolvição, portanto, não representa apenas o reconhecimento de sua inocência, mas também a reafirmação da importância do devido processo legal e da proteção das garantias fundamentais.”

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A defesa informou ainda que deve buscar reparação, “confiando que o reconhecimento da inocência de Leonardo seja também um passo para que casos semelhantes não se repitam.”


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