
Militantes e membros da direção petista se queixaram nos bastidores da legenda sobre a baixa representatividade das mulheres na nova Executiva Nacional, anunciada no último sábado (23).
Com exceção da recondução de Gleide Andrade como tesoureira, os principais cargos ficaram com homens.
Além de não terem mais a presidência da legenda, que era de Gleisi Hoffmann, as mulheres também perderam o estratégico posto de secretária de Organização, responsável por conferências e eleições internas.
Além de Edinho Silva, novo presidente, são homens os cinco vices: Jilmar Tatto, Joaquim Soriano, José Guimarães, Rubens Jr. e Washington Quaquá.
O mesmo ocorreu com os postos de secretário-geral (Henrique Fontana), Relações Internacionais (Humberto Costa), Comunicação (Eden Valadares), Organização (Laércio Ribeiro), Assuntos Institucionais (Romênio Pereira) e Mobilização (Luiz Felipe).
Excetuando-se o caso de Gleide, as mulheres conquistaram apenas funções consideradas secundárias: as secretarias de Nucleação (Maria de Jesus), Movimentos Populares (Lucinha) e Formação (Tassia Rabelo).
O predomínio masculino foi tema de reclamação em grupos de petistas no WhatsApp do partido no último final de semana, que viram incoerência na defesa feita pelo PT da maior participação feminina na política com o pouco espaço dado a elas na direção nacional.
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