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PF investiga elo entre facções, emendas parlamentares e esquema de combustíveis

A Polícia Federal revelou, por meio de operações recentes, conexões entre facções criminosas, o mercado financeiro e o setor de combustíveis. As apurações também expuseram indícios de relações entre grupos do crime organizado e a política, com uso de emendas parlamentares em esquemas fraudulentos. As informações foram divulgadas pelo jornal Carta Capital.

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No Ceará, um caso envolvendo o PCC veio à tona neste ano, embora o Comando Vermelho tenha aparecido com mais frequência nas investigações. Segundo policiais ouvidos, as facções atuam ocupando territórios, impondo influência em processos eleitorais e recebendo contrapartidas políticas. Parte das emendas parlamentares é direcionada a áreas dominadas por esses grupos, beneficiando licitações fraudulentas em prefeituras. Empresas ligadas a laranjas de facções participariam das concorrências e firmariam contratos pagos com recursos públicos.

A Operação Underhand, deflagrada em julho, exemplifica essa dinâmica. O deputado Junior Mano (PL, atualmente no PSB), segundo mais votado no Ceará em 2022, é investigado sob suspeita de articular desvios de emendas para interferir em eleições em 51 municípios cearenses. Em Canindé, um de seus aliados teve como chefe de campanha um traficante ligado aos Guardiões do Estado, grupo surgido a partir do PCC e atuante no Nordeste. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

De acordo com a PF, mais de 100 inquéritos sobre o tema estão em andamento no STF, distribuídos entre oito dos onze ministros da Corte. As principais críticas do Congresso se concentram no ministro Flavio Dino, responsável por aplicar decisão de 2022 que derrubou o chamado “orçamento secreto” e por relatar ação que pode modificar o caráter impositivo das emendas.

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Outro processo avançado envolve os deputados Josimar do Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa, todos do PL. Réus na Ação Penal 2670, eles foram interrogados em 28 de agosto, etapa que indica proximidade de julgamento, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin.


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