
O senador Jorge Seif (PL-SC) diz que vê com naturalidade a candidatura ao Senado do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) pelo estado de Santa Catarina, em 2026, e minimiza a crise aberta com outros nomes do PL.
“Acho que é normal, faz parte. Por exemplo, eu sou do Rio de Janeiro, fui eleito em Santa Catarina. Tarcísio [de Freitas] é do Rio de Janeiro, foi eleito [governador] em São Paulo. Nós somos todos brasileiros”, afirma.
A candidatura de Carlos por Santa Catarina pode deixar de fora da disputa ao Senado duas deputadas federais bolsonaristas do PL: Caroline de Toni e Júlia Zanatta.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem defendido uma composição com o PP para que Carlos faça parte do palanque do governador Jorginho Mello (PL), candidato à reeleição, ao lado do senador Esperidião Amin (PP-SC), que tenta um novo mandato.
Seif afirma que os catarinenses estão abraçando o filho 02, assim como fizeram com ele em 2022, e que nem Jair Bolsonaro (PL) nem Valdemar estão pedindo a opinião de alguém sobre isso.
“O Carlos, como temos visto nas redes sociais, tem feito muito sucesso por onde passa em Santa Catarina. A população catarinense está abraçando ele”, diz.
“Temos excelentes nomes? Com certeza. Agora, uma decisão de Valdemar Costa Neto e de Jair Bolsonaro não vai ser questionada por ninguém. A gente sabe que o pessoal não gosta, mas nem o presidente Bolsonaro nem o presidente Valdemar estão pedindo a opinião de ninguém.”
Apesar da posição de Valdemar, Seif diz defender um palanque 100% PL em Santa Catarina, com Jorginho para governador, Carlos na primeira vaga de senador e Carol de Toni na segunda.
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